jan 14 2025

A História do Carro Antigo e do Verdadeiro Valor

A História do Carro Antigo e do Verdadeiro Valor

A imagem retrata uma garagem subterrânea de um prédio residencial, iluminada por luzes fluorescentes suaves no teto. O ambiente é composto por paredes de concreto com algumas marcas sutis de desgaste e grafites desbotados. No centro, destaca-se um carro moderno e luxuoso, com design aerodinâmico e linhas elegantes. O veículo possui uma pintura brilhante, mas está levemente empoeirado, sugerindo que permaneceu estacionado por algum tempo. As rodas de liga leve têm detalhes sofisticados, e o reflexo das luzes realça os contornos do carro, criando uma atmosfera de mistério e exclusividade. O cenário transmite calma e um toque de abandono, enquanto o carro se torna o ponto focal em meio à simplicidade industrial da garagem.

Era uma tarde de celebração na casa de uma jovem recém-formada. Ela estava radiante com o marco alcançado e, para coroar o momento, seu pai lhe fez uma surpresa:

— Parabéns pela formatura, minha filha! Tenho um presente especial para você. Comprei este carro há alguns anos e quero que você o tenha agora. Mas antes, quero que faça algo por mim. Leve-o a uma concessionária na cidade e veja quanto estão dispostos a pagar por ele.

Curiosa, mas obediente, a jovem seguiu as instruções. Poucas horas depois, voltou:

— Pai, eles disseram que me dariam US$ 10 mil pelo carro. Disseram que parece muito antigo e ultrapassado.

Sem se abalar, o pai respondeu:

— Entendi. Agora, leve-o à casa de penhores e veja o que oferecem.

Mais uma vez, a jovem seguiu o pedido do pai. Quando retornou, tinha um olhar de desapontamento:

— Pai, eles disseram que vale apenas US$ 1.000. Alegaram que é um carro velho e que precisaria de muitos reparos.

O pai, com um leve sorriso, disse:

— Agora quero que você faça algo diferente. Leve o carro a um clube de entusiastas de automóveis antigos. Mostre-o para as pessoas lá e ouça o que elas têm a dizer.

A jovem não escondeu a surpresa com o pedido, mas concordou. Algum tempo depois, ela voltou para casa com os olhos brilhando de entusiasmo:

— Pai, você não vai acreditar! Algumas pessoas no clube me ofereceram US$ 100 mil por este carro. Disseram que é uma raridade e está em ótimas condições!

O pai, com um olhar cheio de sabedoria, respondeu:

— Viu, minha filha? Eu queria que você entendesse algo muito importante: o seu valor não depende do que outras pessoas dizem, mas sim do contexto em que você está. No lugar certo, com as pessoas certas, você será incomparável. Se você não é apreciada, não desperdice energia ficando irritada ou se sentindo menos. Apenas significa que você está no lugar errado.

Moral da História

A moral desta história nos ensina que o valor de uma pessoa é frequentemente subestimado quando ela está em ambientes que não reconhecem seu potencial ou não valorizam suas habilidades e contribuições. Assim como o carro antigo foi subestimado por algumas pessoas, mas altamente valorizado por especialistas, você também deve buscar lugares e companhias que reconheçam o seu verdadeiro valor.

No mundo corporativo, isso se traduz em identificar ambientes profissionais que alinhem suas habilidades às necessidades organizacionais, promovendo crescimento e realização mútua. Não hesite em explorar novas oportunidades e contextos quando perceber que não está sendo reconhecido por aquilo que realmente vale. O autoconhecimento e a assertividade na escolha do ambiente profissional são fundamentais para uma carreira bem-sucedida e significativa.

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fev 03 2022

Você sabe o que é design etnográfico?

Você sabe o que é design etnográfico?

Design é uma abordagem que combina métodos e ferramentas de diversas áreas com o objetivo de gerar ou transformar um serviço ou produto.

A etnografia, por sua vez, é uma metodologia de pesquisa desenvolvida pela antropologia que auxilia o pesquisador a imergir numa sociedade para entendê-la profundamente em sua cultura, comportamentos e relações sociais.

O design etnográfico é uma metodologia de pesquisa qualitativa utilizada em processos de design que pode ser aplicada em diferentes fases do ciclo de políticas públicas. Por meio de um conjunto de técnicas, promove-se uma imersão em uma determinada realidade a ser transformada, buscando-se uma ampliação do conhecimento e identificação de oportunidades de inovação.

Antes desse diálogo entre a etnografia e o design, as pesquisas de projetos de design levantavam as possibilidades de usabilidade de um produto ou serviço tendo como base a psicologia. Outra forma era a pesquisa de mercado, na qual pessoas eram entrevistadas e expressavam seus gostos, percepções e hábitos. A etnografia passou a ser efetivamente incorporada ao design quando se percebeu que o contexto também era capaz de influenciar usos e que o que era pensado poderia não ser igual ao que efetivamente se praticava.

A aplicação da etnografia em projetos de design, também conhecida como design etnográfico, difere da aplicação da etnografia em projetos acadêmicos. Para esta, a motivação é o desenvolvimento de teorias com validade científica, já para aquela, espera-se identificar, com alguma profundidade contextual e limitação de tempo e escopo, o que, no cotidiano das pessoas, representa uma oportunidade de inovação. Assim, o design etnográfico é uma apropriação, feita pelo design, da abordagem etnográfica, adaptando-a aos seus processos de imersão e as suas concepções. A utilização do design etnográfico no setor público vem possibilitando avanços na compreensão de questões relacionadas à vivência do cidadão em serviços, a fim de identificar erros e oportunidades para melhorias incrementais ou disruptivas nas políticas públicas num tempo relativamente curto.

Mais informações em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9388/1/Design%20etnogr%C3%A1fico.pdf

Design etnográfico aplicada em diferentes fases do ciclo de políticas públicas
Design etnográfico aplicada em diferentes fases do ciclo de políticas públicas

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abr 26 2021

Neste post veja os conceito de BPMS e os novos conceitos de iBPMS conforme o Cbok 4.0

Neste post veja os conceito de BPMS e os novos conceitos de iBPMS conforme o Cbok 4.0. O Cbok 4.0 Traz a definição de BPMS – Businnes Process Management Suite como “Um conjunto de ferramentas automatizadas que permite à Organização ser modelada, mostrando fluxos, a utilização de regas, a utilização de dados e muito mais. Um BPMS fornece um conjunto integrado de softwares que define a arquitetura da aplicação e as necessidades tecnológicas de infraestrutura para o funcionamento e execução das aplicações que funcionam no âmbito do ambiente técnicos BPMS.

O ambiente operacional do BPMS responde ao desejo dos utilizadores corporativos de ver e gerir o seu trabalho, a medida que este avança na atividade organizacional.” Um BPMS apoia a modelagem de processos, seus desenhos, seu desenvolvimento e a execução gerida de trabalhos e aplicação. A informação de desenhos e regras do BPMS é utilizada para gerar automaticamente aplicações que são utilizadas na solução. Esta automatização permite uma mudança muito rápida, com controle sobre a forma com a mudança é aplicada.

O Cbok 4.0 trouxe o um novo conceito os iBPMS – Intelligent Businnes Process Mannagement Suites que foi traduzido oficialmente no Brasil para Conjunto Inteligente de Gestão dor Processos de Negócio. Os iBPMS são aplicações de negócio dinâmicas que se podem adaptar rapidamente as necessidades de negócio em mudança, à pressão competitiva e as oportunidades de mercado, ajudando as organizações a planejar e automatizar os seus complexos processo de negócio por meio da construção de um ambiente tecnológico dinâmico baseado no trabalho de conhecimento de valor.

No Cbok 4.0 você pode achar a descrição das capacidades que um iBPMS deve ter. Estas capacidades são, dentre outras, Analítica avançada, Inteligência Artificial, BPM Móvel (Permite processamento mais rápido de trabalhos remotos e em campo) , BPM Social (integração com redes sociais) , BPM baseado na nuvem, mineração de processos, Automatização Robótica de Processos (RPA), Análise preditiva, Internet das Coisas (IoT), Blockchaing(contratos inteligentes) e Gestão Dinâmica de Casos.  Desta forma O iBPMS traz mais capacidades do que as previstas anteriormente para os BPMS tradicionais.

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ago 31 2020

Notações

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maio 13 2020

Utilizando paralelo com BPMN 2.0

A OMG é a mantenedora da notação BPMN.

No link https://www.omg.org/spec/BPMN/2.0/PDF/ pode-se baixar toda a norma da notação.

Na página 36/37 temos:

BPMN uses the term “fork” to refer to the dividing of a path into two or more parallel paths (also known as an AND-Split). It is a place in the Process where activities can be

performed concurrently, rather than sequentially. There are two options:

• Multiple Outgoing Sequence Flows can be used (see figure top-right). This represents “uncontrolled” flow is the preferred method for most situations.

• A Parallel Gateway can be used (see figure bottom-right). This will be used rarely, usually in combination with other Gateways.

O BPMN usa o termo “bifurcação” para se referir à divisão de um caminho em dois ou mais caminhos paralelos (também conhecido como Split AND). É um lugar no processo em que as atividades podem ser executadas simultaneamente, em vez de sequencialmente. Existem duas opções:

• Podem ser usados vários fluxos de sequência de saída (veja a figura no canto superior direito). Isso representa que o fluxo “não controlado” é o método preferido para a maioria das situações.

• Um gateway paralelo pode ser usado (veja a figura no canto inferior direito). Isso será usado raramente, geralmente em combinação com outros Gateways.

BPMN uses the term “join” to refer to the combining of two or more parallel paths into one path (also known as an AND-Join or synchronization). A Parallel Gateway is used to show the joining of multiple Sequence Flows.

O BPMN usa o termo “junção” para se referir à combinação de dois ou mais caminhos paralelos em um caminho (também conhecido como junção AND ou sincronização). Um gateway paralelo é usado para mostrar a junção de vários fluxos de sequência.

Na página 293/294 temos:

10.5.4 Parallel Gateway

A Parallel Gateway is used to synchronize (combine) parallel flows and to create parallel flows.

 The Parallel Gateway MUST use a marker that is in the shape of a plus sign and is placed within the Gateway

 diamond (see Figure 10.110) to distinguish it from other Gateways.

10.5.4 Gateway paralelo

Um Gateway Paralelo é usado para sincronizar (combinar) fluxos paralelos e criar fluxos paralelos.

  O Gateway Paralelo DEVE usar um marcador na forma de um sinal de adição e colocado dentro do Gateway

  diamante (veja a Figura 10.110) para distingui-lo de outros Gateways.

Figure 10.110 – An example using an Parallel Gateway Parallel Gateways are used for synchronizing parallel flow (see Figure 10.111)

Figura 10.110 – Um exemplo usando um Parallel Gateway Parallel Gateways é usado para sincronizar o fluxo paralelo (consulte a Figura 10.111)

Figure 10.111 – An example of a synchronizing Parallel Gateway A Parallel Gateway creates parallel paths without checking any conditions; each outgoing Sequence Flow receives a token upon execution of this Gateway. For incoming flows, the Parallel Gateway will wait for all incoming flows before triggering the flow through its outgoing Sequence Flows.execution of this Gateway. For incoming flows, the Parallel Gateway will wait for all incoming flows before triggering the flow through its outgoing Sequence Flows.

The Parallel Gateway element inherits the attributes and model associations of Gateway (see Table 8.46), but adds no additional attributes or model associations.

Figura 10.111 – Um exemplo de gateway paralelo sincronizado Um gateway paralelo cria caminhos paralelos sem verificar nenhuma condição; cada fluxo de sequência de saída recebe um token na execução deste gateway. Para fluxos de entrada, o Parallel Gateway aguardará todos os fluxos de entrada antes de acionar o fluxo através da execução de fluxos de sequência de saída deste Gateway. Para fluxos de entrada, o Parallel Gateway aguardará todos os fluxos de entrada antes de acionar o fluxo através de seus fluxos de sequência de saída.

O elemento Parallel Gateway herda os atributos e as associações de modelos do Gateway (consulte a Tabela 8.46), mas não adiciona atributos ou associações de modelos adicionais.

Conforme a página 362 ele pode ser fechado com um Gateway Complexo quando usado em colaboração com outro processos conforme imagem abaixo.

Na página 426 temos:

‹ A Process instance is completed, if and only if the following three conditions hold: ‹ If the instance was created through an instantiating Parallel Gateway, then all subsequent Events (of that Gateway) MUST have occurred. ‹ There is no token remaining within the Process instance. ‹ No Activity of the Process is still active.

‹Uma instância do Processo é concluída, se e somente se as três condições a seguir forem válidas:

‹Se a instância foi criada através de um Parallel Gateway instanciador, todos os Eventos subsequentes (desse

Gateway) DEVE ter ocorrido.

‹Não há nenhum token restante na instância do Processo.

‹Nenhuma atividade do processo ainda está ativa.

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